Ultimamente ando pensando que não se pode fazer uma ciosa muito coerente através de uma temática tão reduzida e abstrata (pós-modernidade), precisaria antes saber minimamente do que se trata hahaha...
Enfim, acho que não podemos pensar em mundo pós moderno pois trata-se de uma coisa muito teórica, pouco respondida pelo mundo...acredito ser possível perceber certos resquícios de um pensamento assim na arte:
A Revolta de Dândis II
Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis
Já não vejo diferença entre a crença e os fiéis
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo deveria ser
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a fazer
Esquerda & direita, direitos & deveres,
Os 3 patetas, os 3 poderes
Ascensão & queda, são dois lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a escolher
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Pensei que houvesse um muro
Entre o lado claro e o lado escuro
Pensei que houvesse diferença
Entre gritos e sussurros
Mas foi um engano, foi tudo em vão
Já não há mais diferença entre a raiva e a razão
Esquerda & direita, direitos & deveres,
Os 3 porquinhos, os 3 poderes
Ascensão & queda, são dois lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo deveria ser
Há tantos sonhos a sonhar, há tantas vidas a viver
(Humberto Gessinger)
Isso me parece um recorte pós moderno bem claro, bem captado pelo Gessinger, mas será que isso é visível??? da mesma forma, será que esse blog será lido???
Penso no I-mundo do Mattei, ele conceptualiza sobre uma hipersubjetividade pós limítrofe em que todos os mundos humanos são subjetivos, não havendo conversação mínima entre tais...talvez...
quarta-feira, 16 de julho de 2008
terça-feira, 14 de agosto de 2007
pós moderno?!?!
Mas que história é essa de pós modernidade???
não sei nem se existiu a modernidade, mas ela eu nego...sou um pós moderno?
O historiador Nicolau Sevcenko nos diz que nos encontramos nos últimos anos no "loop da montanha russa", que seria a terceira fase da montanha russa, e pode ser considerado "a síncope final e definitiva, o climax da aceleração precipitada, sob cuja intensidade extrema relaxamos nosso impulso de reagir, entregando os pontos entorpecidos, aceitando resignadamente ser conduzidos até o fim pelo maquinismo titânico. Essa etapa representaria o atual período, assinalado por um novo surto dramático de tansformações, a Revolução da Microeletrônica" [...] o mundo vai se tornado cada vez mais imprevisível, irresistível e incompreensível. Não há, na sociedade uma esperança para o futuro, nada podemos prever.
É a perda do sentido...da razão
Elias Saliba nos diz que "nos encontramos meio 'embasbacados' diante do concreto, em estado de empatia constante com a singularidade. Este mundo do imprevisível parece-nos preferível do que nos alojar num sistema ordenado de fixação e explicação do real, num 'ismo' qualquer, numa teoria. Como Tântalos, procuramos uma armação teórica, mas temos medo dela, porque adivinhamos a desilusão posterior e a espécie de sofrimento psicológico daí decorrente - o que só aumenta o clima de desencanto e inutilidade de esforço
Hayden White nos diz que a vida "será mais bem vivida se não tiver um sentido único, mas muitos sentidos diferentes. (...) precisamos de uma história que nos eduque para a descontinuidade de um modo como nunca se fez antes; pois a descontinuidade, a ruptura e o caos são o nosso destino...
E você...é um produto pós moderno?
não sei nem se existiu a modernidade, mas ela eu nego...sou um pós moderno?
O historiador Nicolau Sevcenko nos diz que nos encontramos nos últimos anos no "loop da montanha russa", que seria a terceira fase da montanha russa, e pode ser considerado "a síncope final e definitiva, o climax da aceleração precipitada, sob cuja intensidade extrema relaxamos nosso impulso de reagir, entregando os pontos entorpecidos, aceitando resignadamente ser conduzidos até o fim pelo maquinismo titânico. Essa etapa representaria o atual período, assinalado por um novo surto dramático de tansformações, a Revolução da Microeletrônica" [...] o mundo vai se tornado cada vez mais imprevisível, irresistível e incompreensível. Não há, na sociedade uma esperança para o futuro, nada podemos prever.
É a perda do sentido...da razão
Elias Saliba nos diz que "nos encontramos meio 'embasbacados' diante do concreto, em estado de empatia constante com a singularidade. Este mundo do imprevisível parece-nos preferível do que nos alojar num sistema ordenado de fixação e explicação do real, num 'ismo' qualquer, numa teoria. Como Tântalos, procuramos uma armação teórica, mas temos medo dela, porque adivinhamos a desilusão posterior e a espécie de sofrimento psicológico daí decorrente - o que só aumenta o clima de desencanto e inutilidade de esforço
Hayden White nos diz que a vida "será mais bem vivida se não tiver um sentido único, mas muitos sentidos diferentes. (...) precisamos de uma história que nos eduque para a descontinuidade de um modo como nunca se fez antes; pois a descontinuidade, a ruptura e o caos são o nosso destino...
Para Gianni Vattino
E você...é um produto pós moderno?
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